Pode ser que recordemos a Quinta-feira Santa, apenas pelo Lava-pés. Não só porque as pessoas estão curiosas por saber quem vai fazer de apóstolos, a quem vão lavar os pés, nesse dia, se a este ou aquele. Mas recordamos sobretudo, pelo que significa: JESUS PÕEM-SE TOTALMENTE AO SERVIÇO DOS OUTROS! Pedro não está de acordo em que Jesus lhe lave os pés, porque é humilhante lavar os pés a alguém. Mas Jesus insiste: se não permites que te lave os pés (que eu te ame), não tens parte comigo no meu reino. Precisamente por isso se chama também o dia do Amor Fraterno: para chegar aí é preciso ser livre de todos os preconceitos, como nos acontece com os jovens do nosso apostolado, ou das aulas: é preciso vencer toda a repugnância e rancores, e os preconceitos, para amar de verdade.
Na Quinta-feira Santa também celebramos a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Parecem coisas que não vêm a propósito, mas vêm. Celebrar a Eucaristia e amar é O MESMO. Para um cristão não tem sentido ir à missa se não ama os que estão junto de si. E tão pouco tem sentido amar os outros se não celebra esse amor, se não comemora periodicamente onde nasce esse amor. E o que é um sacerdote? Um ministro, alguém que é sinal e portador do amor e do perdão de Deus. Neste sentido TODOS SOMOS SACERDOTES. Deste modo, Amar significa ser Eucaristia e ser Sacerdotes de Cristo. E quem celebra a Eucaristia, e cada baptizado têm a missão de AMAR.
Jesus tornou isto uma realidade em toda a sua vida. E nele temos o exemplo do que devemos fazer nós.
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