“Senhora das Dores” foi o tema da reflexão deste primeiro encontro da Senhora no Hospital. Mais uma vez, foi o abraço da Mãe que tocou em cada doente, em cada profissional de saúde. Foi a sua ternura que segurou as mãos dos que, numa cama de hospital, não podem sentir o sol, a vida que se vive lá fora, as gargalhadas de uma Primavera que quer chegar.
Ninguém como Ela entende o sofrimento. Ela esteve à beira da cruz do Seu filho, Ela acompanhou os Seus passos dolorosos. Ela é nossa Mãe. Por isso, está à beira da nossa cama e não nos deixa desanimar.
Hossana. Este foi o pedido de todos os que quiseram povoar este lugar de dor e sofrimento e trazer-lhe a esperança e a alegria dos ramos que se benzeram aqui. Foi o olhar dos que já não puderam falar quando a Senhora os veio ver. Foi a mão que a falta de forças impediu de acenar mais alto. Foi o beijo que mãos trémulas atiraram directamente ao coração maternal da Senhora de Fátima. Foi o manto branco e luminoso da Senhora da Paz que ajudou muitos doentes a morrer.
Com a Mãe presente, no hospital, deu-se início à Semana Maior, à Páscoa que se há-de viver de outra forma porque a Imagem Peregrina esteve no meio de quem mais sofre, porque a Imagem Peregrina veio preparar o caminho de quem fez destes dias a sua Sexta-Feira Santa, de quem neste Domingo de Ramos acompanhou o Senhor na Sua entrada triunfal em Jerusalém.
Graça Alves
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